quinta-feira, 26 de junho de 2014

TRE avalia compra de novo prédio, após sede ter ficado embaixo d'água durante cheia do Madeira


Com os portões trancados, serviços do TRE continuam sem previsão de retorno à sede original (Lílian Oliveira/Focas do Madeira)





























Compra de novo prédio seria viável, pois os gastos com reforma e adequações da antiga sede alcançariam o valor de um prédio novo, segundo a presidência do órgão.


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia está funcionando no Complexo Rio Madeira, na Avenida Farquhar, no bairro Pedrinhas. A sede do órgão, localizada na Avenida Rogério Weber, foi tomada pelas águas por conta da cheia histórica do Rio Madeira, que chegou a marca dos 19,74 metros. 

Com os prejuízos causados pela cheia, o órgão não tem previsão de retorno para a sede original. Prevendo o impacto que a água causaria no prédio, em 14 de fevereiro de 2014, servidores do TRE iniciaram a retirada dos equipamentos que estavam no local. 

O TRE pretendia voltar à sede original em 15 de maio, mas isto não ocorreu porque a unidade está danificada. Em coletiva de imprensa realizada no dia 28 de maio, o presidente do TRE, desembargador Moreira Chagas, falou de como pretende conduzir a recuperação e o retorno da Corte Eleitoral para o local.

O retorno à antiga sede só será definido após a perícia técnica que já está em processo de contratação, com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia na indicação de empresas especializadas no assunto.


Novo prédio
O desembargador Moreira Chagas considerou a possibilidade da compra de um novo prédio, pois ela representa a opção mais econômica e prática para o TRE, já que as instalações atingidas pela enchente, mesmo que ofereçam condições para voltar a funcionar, terão que passar por uma reforma. 

A assessoria do TRE informou que essa opção é viável, pois se o órgão tiver que gastar com uma sede provisória, as despesas com reforma, aluguel e adaptações chegariam ao valor de um prédio em região alta e segura em relação às instalações atingidas pela enchente.

Cheia histórica
A cheia histórica do Rio Madeira iniciou em dezembro de 2013 e o ápice ocorreu em março de 2014 com a média oficial de 19,70 metros. A cheia mudou a rotina de Porto Velho e outras localidades, como os distritos de Nazaré e São Carlos, totalmente inundados. De acordo com a Defesa Civil, cerca de 25 mil famílias ficaram desabrigadas e tiveram que ser realojadas em abrigos improvisados.

Pauta e texto: Lílian Oliveira
Edição: Marcela Ximenes

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