Com os portões trancados, serviços do TRE continuam sem previsão de retorno à sede original (Lílian Oliveira/Focas do Madeira)
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Compra de novo prédio seria viável, pois os gastos com reforma e adequações da antiga sede alcançariam o valor de um prédio novo, segundo a presidência do órgão.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia está funcionando no Complexo Rio Madeira, na Avenida Farquhar, no bairro Pedrinhas. A sede do órgão, localizada na Avenida Rogério Weber, foi tomada pelas águas por conta da cheia histórica do Rio Madeira, que chegou a marca dos 19,74 metros.
Com os prejuízos causados pela cheia, o órgão não tem previsão de retorno para a sede original. Prevendo o impacto que a água causaria no prédio, em 14 de fevereiro de 2014, servidores do TRE iniciaram a retirada dos equipamentos que estavam no local.
O TRE pretendia voltar à sede original em 15 de maio, mas isto não ocorreu porque a unidade está danificada. Em coletiva de imprensa realizada no dia 28 de maio, o presidente do TRE, desembargador Moreira Chagas, falou de como pretende conduzir a recuperação e o retorno da Corte Eleitoral para o local.
O retorno à antiga sede só será definido após a perícia técnica que já está em processo de contratação, com apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia na indicação de empresas especializadas no assunto.
Novo prédio
O desembargador Moreira Chagas considerou a possibilidade da compra de um novo prédio, pois ela representa a opção mais econômica e prática para o TRE, já que as instalações atingidas pela enchente, mesmo que ofereçam condições para voltar a funcionar, terão que passar por uma reforma.
A assessoria do TRE informou que essa opção é viável, pois se o órgão tiver que gastar com uma sede provisória, as despesas com reforma, aluguel e adaptações chegariam ao valor de um prédio em região alta e segura em relação às instalações atingidas pela enchente.
Cheia histórica
A cheia histórica do Rio Madeira iniciou em dezembro de 2013 e o ápice ocorreu em março de 2014 com a média oficial de 19,70 metros. A cheia mudou a rotina de Porto Velho e outras localidades, como os distritos de Nazaré e São Carlos, totalmente inundados. De acordo com a Defesa Civil, cerca de 25 mil famílias ficaram desabrigadas e tiveram que ser realojadas em abrigos improvisados.Saiba mais:
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Pauta e texto: Lílian Oliveira
Edição: Marcela Ximenes
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